sábado, 24 de abril de 2010

Incertezas


Não se sabe ao certo …
Não sei eu! Não sabe ela! Não sei …
… mas eles parecem que sabem.
O quê?
Não sei!
Não se sabe ao certo …
Sei que dói é a única coisa que sei.
Que sabem eles?
Pensam que sabem, talvez saibam!
Não sei ao certo!
A dor é real como tudo o que faz doer.
Apenas o que é … e nada mais é o que é!
Só as coisas que não doem é que desfalecem com a brisa do tempo.
Essas são boas, mas parecem ser sonhadas, imaginadas, nada são em relação às que doem.
Talvez sejam?! …
A dor ameaça surgir novamente
 Não quero, não quero mesmo, mas que faça?
Não se sabe ao certo.
Tudo sofre porque existe, porque é dor.
Que sabem os outros? … nada, apenas pensam coisas irreais.
Digo adeus às quimeras que transportam a felicidade … e …
… e abraço a angústia e a dor que se encaminham na minha direcção. Talvez? Quem sabe!?
Não se sabe ao certo. Nem eu, nem eles.
As vagas nunca cessão de ondular e o barquinho de papel tende a desfazer-se a cada ondular das ondas.
Será que ele resistirá?Não sei! Não se sabe ao certo.

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