O sopro da vida sente-se a ser esmagado por meus pés.
A cada investida minha, milhões de uvas são esmagadas, comprimidas. Suas vidas escoam por entre meus dedos.
Enterro-me até aos joelhos, enterro-me em uvas inertes e sem vida.
Poucas escapam, mas em vão, pois a vez delas chegará … com o acaso.
Por fim … “Podes sair!”
Saio …
desço do altar mortífero e …
... lavo as vidas que a mim se agarram com bagos e grainhas.
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